quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Que tempinho é esse?

.
Ontem o telhado de uma escola bastante conhecida em Utinga, Santo André, foi levada pelos fortes ventos que passaram pelo local. Além do teto da escola, árvores foram arrancadas, carros e casas foram afetados e os moradores das redondezas ficaram sem energia elétrica durante horas.
A escola fica em um ponto alto do bairro; apresenta-se bastante majestosa, imponente e pode ser vista de longe. É... certas aparências têm um preço amargo.

Enfim, minha intenção não é comentar tragédias ou discutir ostentações, mas sim, sugerir uma trilha sonora para esses dias chuvosos que parecem que não vão acabar mais. Aí vai:

  • "Rain When I Die" - Alice In Chains;
  • "Have You Ever Seen The Rain" - CCR;
  • "Rain" - Madonna;
  • "Only Happy When It Rains" - Garbage;
  • "November Rain" - Guns N' Roses;
  • "Purple Rain" - Prince;
  • "Rain" - Kiss;
  • "It's Raining Man" - Weather Girls;
  • "Endless Rain" - X-Japan;
  • "Raining Blood" - Slayer;
  • "The Rain Song" - Led Zeppelin;
  • "No Rain" - Blind Melon;
  • "Through The Rain" - Mariah Carey;
  • "Can't Get Outta The Rain" - Michael Jackson;
  • "Rain" - The Beatles;
  • "Listen To The Rain" - Evanescence;
  • "When It Rains" - Paramore;
  • "Umbrella" - Rihanna.
Tá bom, já, né? Faltou alguma? Eu já estou embolorando!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

As aventuras de uma gotinha...

.
No início, era somente uma molécula de H2O que flutuava sem rumo no espaço. Aos poucos, outras foram se juntando a ela, foram crescendo, ganhando consistência e perdendo temperatura. Já não se sentia mais como algo solto e sem força, começava a perceber outros elementos e sentia que começava a fazer parte da ordem natural das coisas.

Começou a ver muitas outras como ela à sua volta, mas percebia que ainda vagava um pouco à sorte dos ventos que a carregavam para onde eles quisessem. De repente, começou a perceber clarões de luzes e barulhos estrondosos ao longo do caminho que percorria e não sabia sequer o que aquilo significava, mas sentiu-se mais pesada, mais escura, mais visível. Estava se liquefazendo, mas nem sabia disso.

Ganhou uma consistência estranha e sentiu que algo a puxava para baixo. Seria o vento novamente? Não. Sentia que o vento soprava à sua volta, mas não a carregava com tanta força. A força que a puxava para baixo era algumas vezes mais forte. Então resolveu encarar aquilo.

Começou a cair com velocidade cada vez maior. Ao olhar para os lados, via milhares de outras como ela. Umas mais rápidas outras mais lentas. Percebeu que estava visualizando cores diferentes e o que via estava aumentando cada vez mais, estavam chegando mais perto.

Quando as coisas ficaram grandes demais, percebeu que estava para se chocar com algo grande e vermelho, apesar de não saber nomes de cores. Era um sinalizador daqueles que ficam piscando no alto dos prédios. Tentou desviar, mas não pode. Chocou-se fortemente contra o tal sinalizador e viu milhares de suas moléculas escaparem de si em forma de pequenas gotículas, mas não sentiu dor. Sentia, ao mesmo tempo, que muitas outras moléculas se grudavam a ela e imaginou ser sempre assim, uma constante renovação.

Aquilo não parava de piscar e estava ofuscando-a. Quando pensou que ia descansar, sentiu um vento forte a empurrando dali. Tentou se segurar em vão. Foi arrastada para o ar novamente e começou a cair mais uma vez.

Viu-se aproximando, agora, de algo extenso, mas fino e preto. Era um fio de eletricidade, mas não tinha consciência disso. Tentou se agarrar, mas o máximo que conseguiu foi se prender para, então, dar duas voltas no tal fio e se desprender novamente, voltando a cair.

Sentiu que ia chocar-se novamente contra algo, agora, transparente e grande, onde havia muitas delas caindo, e havia uma grande pá que, ao mover-se, fazia com que as gotas que acabaram de cair desaparecessem e ficou com medo.

Chocou-se, inevitavelmente, àquele pára-brisa de carro, sem sequer saber o que era aquilo. Novamente, muitas moléculas voaram para todos os lados. Então viu aquela enorme pá preta vindo em sua direção e uma onda enorme acompanhando-a. Juntou-se à onda e foi arremessada para longe. Não sabe para onde.

Sentiu-se caindo novamente e chocou-se mais uma vez, deixando escapar mais uma série de moléculas e recebendo outras novas. Estava na calçada. Seguia o curso que todo o restante de água estava seguindo, escorreu por uma parede vertical, que nós chamamos de guia.

Caiu em mais um monte de água que corria pela valeta da rua. Viu trilhões e trilhões de outras moléculas todas juntas. Sentiu-se expandida e que todas as moléculas que ali estavam e as gotas que ali caíam eram ela mesma. Sentiu-se confusa, mas seguiu o curso sem pestanejar. Sentia-se forte. Com força para arrastar o que estivesse à sua frente.

Após várias quedas, curvas e rodopios estacionou em um local calmo e parado. Chamamos isso de poça d’água. Descansou um pouco, circulou a poça, balançou um pouco e percebeu que não caíam mais gotas. Não sabia o que seria dali para frente. Conseguiria sair dali? Precisaria ficar ali para sempre?

Neste momento, algo grande bateu em um lado da poça. Pode ter sido um pneu de carro, uma criança pisando ou algo que caíra, ninguém sabe. Mas fez com que a gotinha saltasse para longe junto com muitas outras.

Caiu em um lugar seco e muito quente. Sentiu-se afundando neste terreno seco. Estava sendo absorvida, mas nem sabia. Sentiu uma luz muito forte e quente vindo de cima. Então, sentiu-se esquentando novamente e perdendo consistência. Estava evaporando e não sabia.

Sentiu-se ficando leve, sentiu moléculas se desprendendo. Começou a subir e a subir, bem devagarzinho. Dançava de um lado para o outro, rodopiava, deixava o vento mandar nela. Virou fumaça, virou gás, virou vapor. Voltou para o espaço e voltou a ser apenas uma molécula de H2O flutuando no espaço.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Faith No More

.
Em um post anterior sobre o Dia Mundial do Rock, eu escrevi que você nunca mais veria um show do Faith No More.
Fico feliz em dizer que estava errado!
Eles estão de volta e vêm ao Brasil para alguns shows, incluindo um em São Paulo no Maquinaria Festival  [que contará ainda com as presenças confirmadas de Jane's Addiction, Deftones e Evanescence] no dia 7 de novembro!

Didjo, eu já tinha visto a infomação, mas valeu pelo alerta. Espero que tenhamos condições de ir.
Afinal, somente quem curte as músicas deles sabe o quanto essa volta é significativa!
Nossa! É f***!

"I know the feeling, it's The Real Thing"!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Desabafo!

.
Faz tempo que não escrevo aqui, né!?

Acontece que, apesar de ter divulgado meus blogs entre amigos, parentes e conhecidos, não sei quem lê, se alguém lê, se gostam ou não, pois ninguém comenta (exceto por alguns poucos, claro!), nem no blog, nem pessoalmente.
Como disse no primeiro post, tinha receio de não conseguir escrever tanto quanto poderiam demandar as pessoas que acompanhassem, mas, pelo visto, não preciso me preocupar muito com isso!
Imaginava-me expondo aqui algumas opiniões, ideias, curiosidades para serem debatidas, mas às vezes, me sinto falando sozinho. Não gosto de falar sozinho.
Mas tudo certo! Vou me recuperar! rs
Na verdade, acho que estava meio agoniado com algumas coisas particulares, mas estou melhor agora!
Tenho algumas coisas novas a comentar, uma enquete a responder e postarei aqui nos próximos dias...

Bom! Vou começar hoje mesmo! Tenho uma novidade:
Tirei o aparelho dos dentes de cima. Estou de boca nova; de dentes novos!
Ok! Ok! Na verdade, os dentes são os mesmos, certo? Mas o sorriso é novo!

Abraços!