terça-feira, 30 de abril de 2013

Abril Despedaçado

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No final do ano passado, li um livro chamado ‘Abril Despedaçado’, de Ismail Kadaré, o qual conta a vida de montanheses do norte da Albânia que vivem e convivem regidos por um código de conduta chamado Kanun, que determina comportamentos e o mote principal do livro: as históricas vendetas familiares. É um livro que recomendo como curioso, mas não como interessante; não me agradou muito.
O que passo a relatar não tem nada a ver com o livro. Começou no final de 2010, depois do Natal e antes do Réveillon, quando minha esposa descobriu que estava grávida.
A partir desse dia, todos os familiares próximos se encheram de alegria – principalmente as duas avós de primeira viagem -; tudo girava em torno daquele bebê, passamos até a ser tratados de maneira diferente por alguns familiares, não sei explicar bem...
Então começaram exames, compras, sensibilidade aflorada, sonhos!
Tudo caminhava melhor do que poderia, inclusive sem enjoos. Mas, em meados de abril, minha esposa sentiu algumas dores e precisou ser internada. Ficou nessa situação por uma semana precisando fazer repouso absoluto e com diagnóstico de infecção na urina.
Recebeu alta, voltou para casa no início da tarde, mas antes de eu voltar do trabalho para casa as dores voltaram com muita intensidade; e ela precisou ser levada de volta ao hospital quase na madrugada.
O médico plantonista a examinou e constatou que ela estava em trabalho de parto e o bebê estava apontando no canal vaginal, encaminhando-a para a sala de parto. Ela queria que eu a acompanhasse, mas os médicos não permitiram.
Fiquei com minha sogra e minha cunhada na sala de espera da maternidade; telefonei para meus pais e minha irmã para informá-los da situação.
Após algum tempo, a pediatra veio me chamar para que eu pudesse ver o bebê - caso quisesse - e para informar que eles haviam tentado de tudo, mas que devido à prematuridade do nascimento, ele não havia sobrevivido...
Ele se parecia muito comigo..., não que eu seja, mas ele era lindo..., cabeludo, todo formadinho...
Procurei minha esposa, pois precisava saber como ela estava, tive que ser forte para poder confortá-la. Ela parecia bem, mas nossos corações estavam em pedaços. Os nossos e os de todos que recebiam a notícia.
Nessa noite, não dormi, tive que correr para todos os lados com registro de nascimento, registro de óbito, contratação de serviço público funerário, roupinhas para vesti-lo, velório, enterro...
Acredito que nunca tenha sentido tamanha dor... Durante o velório, chorei copiosamente, solucei... Carreguei seu pequeno caixão branco nos braços até sua sepultura...
Neste final de semana que passou, dia 27, ele completou dois anos!

Agradeço a Deus a permissão de ter me tornado pai!
Agradeço ao Benício pela sua breve passagem em nossas vidas!
Onde quer que esteja, quero que saiba que lamentamos não poder cuidar de você fisicamente, mas você faz parte das nossas vidas e nós te amamos muito!

Esse foi meu Abril Despedaçado!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O trem do progresso

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Antes, a mata era fechada,
os animais iam e vinham.
O som era natural
e o reino era animal.

Eu vi as primeiras máquinas chegando,
os primeiros homens trabalhando,
os primeiros animais fugindo,
as primeiras árvores caindo.

No início, muitos reclamaram,
alguns, até choraram!
Mas chegou o trem do progresso
fazendo barulho e sucesso!

O progresso trouxe dinheiro.
O dinheiro, tecnologia.
A tecnologia trouxe barulho.
E o barulho trouxe orgulho.

Hoje, muitos não acreditam
que haviam pássaros por aqui.
Eles não conheciam antes
de o trem do progresso chegar por aqui.

Hoje, o reino é mineral.
O progresso fez sucesso,
o barulho trouxe orgulho.
Mas poucos eram os que moravam aqui
quando o trem do progresso apitou e fez 'piuí'.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Osimão Bin Lamen

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Por conta da reprise da novela 'O Clone' pelo programa Vale A Pena Ver De Novo da Rede Globo, resolvi publicar uma estorinha idiota que escrevi há bastante tempo atrás...


Devido ao grande perigo referente aos ataques terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001, à incógnita em relação ao avião que caiu na Pensilvânia, ao repentino sucesso da banda virtual “Gorillaz” (It´s coming on, it´s coming on, it´s coming on) e ao elevado Ibope da novela “O Clone”, todos ocorridos, praticamente, na mesma época, passo a relatar, a seguir, a inusitada história do macaquinho...
 
Osimão Bin Lamen

            A história deste pequeno macaquinho começa em um dia muito ensolarado na vida de Osama Nissin Lamen, o 7º filho (e mais velho entre os vivos) de uma prole de + ou – 567 filhos provenientes de um casamento da muçulmana Rosama Bin Lamen com o fundamentalista Hagib Nassib Coelho Nissin Lamen (conta-se que Hagib tem mais 666 filhos com outras mulheres e até com homens).
            Osama estava passeando por uma feirinha - dessas de rua - em Marrocos, fazendo algumas comprinhas, todo feliz e contente, quando encontrou um macaquinho que o interessou muito. Era um macaquinho com um longo pênis peludo e Osama o comprou. Pagou o mico! Batizou-o pelo carinhoso nome de Osimão Bin Lamen (em homenagem aos sobrenomes de sua mãe e de seu pai).
            Saiu andando com o macaquinho no ombro. Teve uma tarde muito agradável, apesar do sol quente. Encontrou com a Vera Fischer, bebeu um pouco com o Reginaldo Faria, trocou uma ideia com a Letícia Sabatella, bebeu mais um pouco com o Stênio Garcia, deu umas bitocas com a Giovana Antonelli (essa ficou com todo mundo), mas quando avistou dois Murilos Benício, achou que havia bebido demais e resolveu ir para seu palácio, de volta ao Afeganistão.
            Chegando lá, apresentou Osimão Bin Lamen. O mesmo foi recebido com muita festa. Foi a sensação do palácio. Todos e todas queriam pegar no pênis do macaquinho. O que o deixou muito eufórico e mal-acostumado.
            Com o passar do tempo, o macaquinho começou a ficar dependurado nas janelas dos quartos dos homens do talibando de Osama, vendo-os ter loucas transas com prostitutas vietnamitas, modelo “tchibum”, ou seja, nada de frente e nada de costas. Mulheres que eram retas como uma tábua de passar roupas e brancas como um nabo descascado. Osimão ficava se masturbando o dia inteiro como um louco vendo essas promiscuidades. Chegava até a se esfolar e ficar em carne viva.
            Certa vez, Osimão passou pela janela de Osama e o avistou ouvindo Khaled e fazendo sexo anal com duas loiraças americanas turbinadíssimas, do tipo Pamela Anderson (cumprindo seu maior objetivo de f**** todos os americanos), quando o miquinho viu aquilo, aqueles peitões enormes siliconados, aquelas coxas saradas e tudo o mais que uma loiraça dessas apresenta de atributos, ficou malucaço e começou a masturbar seu enorme pênis peludo e esfolado com muita, muuita, muuuita fúria. Quando o mico chegou aos finalmente, espirrou na cortina persa de Osama e este percebeu. No mesmo momento, sacou seu AR-15 e explodiu um tiro de encontro à janela. Osimão conseguiu fugir. Correu e correu muito. Conta-se que conseguiu entrar um avião da United Airlines, pegou um vôo e atravessou o Atlântico.
            Osama ficou sabendo de um boato de que Osimão se encontrava na Pensilvânia (EUA). Por isso, um avião foi derrubado na região sobre o local onde o macaquinho teria sido avistado. Esse foi o motivo do ataque! Mas conta-se que foi alarme falso e que Osimão ainda se encontra vivo em uma floresta da Amazônia, se masturbando vendo índias de peitos caídos e barrigas-d’água carregando seus indiozinhos nas costas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Eleinundações

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Queria ter escrito isso antes, mas não deu tempo...
Na noite de segunda-feira, desta semana, choveu muito na Grande São Paulo e eu fiquei preso (ilhado) no terminal de Santo André até as 2h30 da madrugada esperando a água baixar para o ônibus poder seguir viagem. Mas tudo bem, né? Afinal estava em local seco e a casa onde moro estava lá no lugar de sempre me esperando. Mas e a Vila Nova Itaim, na Zona Leste da cidade de São Paulo, por exemplo? Está alagada! Assim como um bairro da mesma região ficou no ano passado. A Vila Romana, que apesar de fazer alusão à Itália, não lembra em nada a majestosa Veneza e seus canais.
Além deste, foram detectados mais 199 pontos de alagamentos na capital paulista. Imaginem em toda a Grande São Paulo...

Mas onde se encontrava o prefeito numa hora destas? Ué! Protegido, é claro, em um lugar seguro. Afinal, ele representa, hierarquicamente, o topo da população municipal. Nada mais justo!
Você, munícipe de São Paulo, não concorda, né? Mas foi VOCÊ quem colocou ele lá, novamente!
O prefeito e os vereadores são os representantes do povo no governo e colocados lá pelo próprio povo para os representar, certo?
Você trocou sua segurança e conforto por uma AMA, totalmente desestruturada, construída em um 'puxadinho' de uma UBS, trocou seu bem-estar por mais um ano sem aumento das passagens de ônibus.

Não estou dizendo que fez a opção errada, nem estou defendendo a atitude do prefeito e dos vereadores, mas em tudo há perdas e ganhos, por isso, devemos pesar muito bem na balança os prós e os contras antes de teclar qualquer número naquela maquininha que apita (mas não é brinquedo) no dia das eleições. Analisar as propostas que estão sendo apresentadas e não acreditar em pesquisas manipuladoras. Pensar mais ecologicamente e parar de jogar lixo nas ruas. Assumir sua parcela de culpa em tudo isso que está acontecendo e não somente ficar transferindo responsabilidade aos governantes de um modo geral.

Ao escolherem seus candidatos, pensem bem! Mas não deixem a torneira aberta, enquanto pensam!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Nerd e a Noia III - A balada do Pistoleiro

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Preocupado com a possibilidade de perdê-la de uma vez por todas, o Nerd intensificou a compra de barras de chocolate para presenteá-la com o objetivo de reconquistar, pelo menos, sua amizade.
A Noia começou a encher-se daquela situação. Estava interessada no Fake e não sabia mais o que fazer com tanto chocolate. Então começou a mudar seu caminho de ida ao trabalho para não encontrar mais com o Nerd, pois queria esquecê-lo.
Mas como o Fake também não estava dando bola* para ela, decidiu tentar esquecê-lo e, tentando esquecer-se do Fake, esqueceu-se que estava tentando esquecer o Nerd e não se lembrava mais porque estava fazendo caminho diferente, então voltou a fazer o antigo caminho para ir ao trabalho.
*(N. do A.: 'bola' no sentido de 'atenção' e não aquelas substâncias que ela costuma ingerir)
Foi, quando viu um novo rapaz, também à espera do ônibus circular. Ele tinha o cabelo igual ao de uma calopsita, olhos claros e voz de âncora de telejornal noturno. Este novo rapaz havia trocado seu horário de trabalho provisoriamente e, para aproveitar integralmente este período em outro horário, saiu atirando para todos os lados, por isso vamos chamá-lo de Pistoleiro.
Quando trocaram olhares, o interesse foi recíproco. e então, começaram a conversar. Ela perguntou o que fazia a empresa para a qual ele prestava serviços - assim como já tinha perguntado para o Fake e para o Nerd. Enfim, conversa vai, conversa vem e ele acabou descobrindo que já a conhecia há muitos anos, mas ela não se lembrava. Ele lembrou que ela foi amiga de sua irmã, mas ela não se lembrava da irmã dele. Ele até se lembrou de que, às vezes, pensava nela quando estava sozinho em seu quarto ou no banheiro, mas isso ele não contou a ela.
O Pistoleiro não parava de pensar nela, não conseguia se concentrar no trabalho, abandonando seu posto por várias vezes e deixando seus colegas de equipe trabalhando sozinhos sem sua ajuda. Escapava como macarrão da colher toda vez que podia para se encontrar às escondidas com ela pelos recônditos da empresa. Então, sem pestanejar, em um desses encontros ele resolveu dar o tiro certeiro e fatal que ela já vinha esperando há tempos.
Essa atitude do Pistoleiro a fez apaixonar-se por ele e elevou sua auto-estima. No dia seguinte, ela apareceu com uma maquiagem de caipira de festa junina, pois sentia-se outra pessoa e queria ficar cada vez mais bonita para aquele que a conquistou.
O Nerd desistiu dos chocolates, tirou seu time de campo e resolveu dedicar-se novamente às suas conquistas virtuais.
O Fake já estava numa boa, dizendo que, agora, estava namorando a sério e que não queria mais mergulhar nessas viagens psicotrópicas.
A Noia já saiu espalhando para todas suas amigas, inimigas e afins que estava namorando, mas o Pistoleiro manteve-se negando. Ela até disse que iria largar as drogas, pois ele a pediu.

Mas... infelizmente, nossa estória não tem um final feliz.
Conta-se que ela não conseguiu largar as drogas, seus vícios foram mais fortes que sua força de vontade e seu amor e o Pistoleiro não quis continuar com o bonito relacionamento que havia surgido.
A Noia seguiu chorando suas fraquezas e lamentando sua má sorte...

domingo, 29 de agosto de 2010

O Nerd e a Noia II - A aparição Fake

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Arrependida de tê-lo maltratado, mostrando o dedo médio em riste, ela resolveu, a seu modo, propor uma reconciliação, oferecendo um presente, uma compensação por seu comportamento indevido.
Chamou-o para conversar no ônibus circular que os leva à empresa onde trabalham e disse que naquele outro dia estava sob influência de algumas substâncias de que não se lembrava mais quais eram, mas queria que ele a desculpasse e, para isso, estava disposta a fazer o que ele quisesse. Ele não soube o que responder e perguntou se ela podia resolver um logarítmo neperiano que estava quebrando sua cabeça.
Ela disse que não sabia do que ele estava falando, mas poderia fazer um strip-tease para ele, pois era especialista em porn dance. Ele enrubesceu todo e disse que morreria de vergonha, mas perguntou se ela poderia filmar para ele e depois colocar o vídeo no YouPorn. Então, ela insistiu que preferia fazer pessoalmente, pois não queria que sua imagem fosse parar na internet, mas que iria pensar.
Antes que ela pudesse responder, ele gastou toda sua mesada comprando uma câmera fotográfica digital multiprofissional, para que ela filmasse o strip-tease em Full HD e, assim, não precisasse publicar o vídeo na internet. Outra vantagem é que poderia assistir ao vídeo, mesmo desconectado, e na companhia de seu sapinho preferido.
Nos dias que se seguiram, aconteceu algo que ninguém poderia prever...
Ela conheceu um outro 'cara'. Este outro se dizia estrangeiro, jogador de futebol, tinha nome brasileiro e sobrenome japonês, mas suspeita-se que tenha sido feito na China, portanto vamos chamá-lo de Fake.
O Fake sabia como perssuadir uma garota; dizia que podia sair à noite livremente, exceto nas noites de sábado. Era bem descolado e boa pinta!
Ela logo se encantou e não desgrudou mais do Fake. Vivia implorando para que saíssem juntos, mas precisava ser em um sábado. Ele sempre se esquivava, dizendo que aos sábados era impossível.
O Nerd, após tirar inúmeras fotos com sua nova câmera fotográfica digital multiprofissional, percebeu que a Noia estava demorando muito para dar uma resposta a ele e foi perguntar se ela já tinha pensado sobre o assunto. Ela disse que nem se lembrava do que ele estava falando. Depois que ele explicou novamente o que eles tinham combinado, ela perguntou se ele estava louco de fazer uma proposta dessa a ela e disse que estava interessada em um outro 'cara' que não saía de sua cabeça por mais substâncias que ingerisse.
Disse isso, sem dó nem piedade, ao pobre Nerd, virou as costas e saiu andando, deixando-o abatido e admirando seu cofrinho que estava à mostra por conta de sua calça de cintura baixíssima.
Será este o fim?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Nerd e a Noia I - Mundos distintos

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Apresento-lhes, agora, a curiosa estória de uma dupla inusitada: o Nerd e a Noia.

Certa vez, o Nerd, que chamaremos, simplesmente, de ‘ele’, estava em sua viagem rotineira ao seu local de trabalho, quando dentro do ônibus avistou uma menina que encantou seus olhos desacostumados a ver mulheres do mundo real. Logo seu coração disparou e o livro que repousava aberto em seu colo, ansiando para que fosse estudado, foi esquecido. Não havia mais concentração para entender aquelas fórmulas complicadíssimas. Não conseguia parar de olhar para aquela garota de cabelos loiros e olhar perdido.
A Noia, que chamaremos, simplesmente, de ‘ela’, não se deu conta dos olhares dele e, como que em transe, dormiu rápido por causa do balanço do ônibus que a acalentava e com a porção de substâncias calmantes que corriam em seu sangue.
Os dois desceram do ônibus no ponto final e, para surpresa dele, descobriu que estavam indo para o mesmo lugar. Trabalhavam no mesmo lugar. Daí, para que ele - acostumado a teclar com várias garotas que não conhecia - tomasse coragem e falasse com ela foi rápido. Não podia deixar passar a oportunidade de conhecer essa garota.
Assim, trocaram MSN, e-mails, recados no Orkut, Twitter, blogs, vídeos no YouTube e vinham ao trabalho conversando sobre várias coisas. Durante alguns dias, toda vez que eles se encontravam, ela perguntava qual era o MSN e o Orkut dele, porque ela esquecia que já o tinha adicionado. Durante suas conversas, ele tentava fazê-la entender que a vida é interessante e saudável e ela tentava fazê-lo entender que o barato é louco!!! Em um dia, ele estava explicando para ela sobre algorítmos e sobre o número de Fibonacci e ela começou a ficar tonta e com o que sobrou do seu cérebro rodopiando. Então, disse a ele: ‘Nossa! Que viagem muito lôca! Estou tontassa! Melhor que balinha na rave!!!’. Foi quando ela se apaixonou por ele. Mas foi nesse momento que o interesse romântico dele por ela se perdeu. Quando ele descobriu que as substâncias que ela apreciava eram as mesmas que ele estudava. Mesmo assim, ele continuou mantendo a amizade. Até se afastou dos amigos. 
Conta-se que chegaram até a brigar quando, em um dia, ela estava fumando um matinho inocente em um local público fechado e ele foi repreendê-la por causa do mal que estava causando a si mesma e a todos que estavam em volta. Ela mostrou o dedo médio esticado para ele e falou que não estava nem aí. 
E o relacionamento deles continuou assim. Conturbado, mas prometendo. Quem sabe onde isso vai dar…